quinta-feira, 22 de julho de 2010

O martelo boomerang

Olá seres-que-conduzem-pelas-estradas-portuguesas-mas-que-desconfio-que-nunca-tiraram-a-carta. Sei que não são frequentadores assíduos deste blog, mas ainda bem que vieram cá hoje, porque tenho uma ou duas coisitas para vos dizer.
A primeira é: já morriam.
A segunda é: já morriam sozinhos, sem me levar atrás.
Como? - perguntam vocês.
Eu respondo com todo o gosto: espetando-se contra um poste, ou contra um muro, ou contra uma árvore. E não contra o meu carro. Ou atirando-se de uma ribanceira, ou de um precipício, ou do topo de uma montanha. E não de uma faixa de rodagem para outra, em direcção ao meu carro.
E agora vocês perguntam (que espertos, sempre a perguntar coisas!): mas que piada tem isso de morrer sozinho? Pois é, é como bater com um martelo na cabeça, não é? Não tem piada nenhuma. Já atirá-lo à cabeça de outra pessoa... É coisa para dar vontade de rir. Agora imaginem que o martelo se comporta como um boomerang. Vocês atiram-no à cabeça da outra pessoa, e enquanto riem à gargalhada, ele inverte o sentido e vem de encontro ao vosso crânio. E racha-o. Porque desta vez vem com mais força do que se simplesmente tivessem batido com ele na própria cabeça. Boa? Conclusão: vai doer-vos menos se morrerem sozinhos.

3 comentários:

Aiedail disse...

As buestas que não se sabem pôr na faixa de rodagem que devem irritam-me tanto.

FYI, rotunda do Marquês, odeio-te de morte!

The Next Jason Team Member disse...

E sabes porque é que isto nos acontece? Porque não temos um cowboy no tejadilho dos nossos carros a chicotear dois cavalos! :p

Aiedail disse...

Pois é! Tivéssemos nós o dito cujo e havias de ver se era assim! Isso e as esporas lol