terça-feira, 8 de novembro de 2011
As noites de "Closure"
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Às vezes...
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Palavras
sábado, 23 de julho de 2011
Numa ponte, em Paris
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Como é que se esquece alguém que se ama?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Stuff
segunda-feira, 30 de maio de 2011
True Story
You always hurt the ones you love
The ones you shouldn't hurt at all
You always take the sweetest rose
And crush it until the petals fall
You always break the kindest hearts
With a hasty word you can't recall, so
If I broke your heart last night
It's because I love you most of all
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Curva de Gauss, sua puta!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Se soubesse como o país ia ficar, Otelo teria sido marketeer nos EUA
segunda-feira, 21 de março de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
La liberté
"O que é que queres fazer da tua vida?"
Esta pequena reflexão é dedicada a todas as pessoas que ao longo dos anos me colocaram questões como as acima apresentadas.
Dirijo-me pois a tais pessoas designando-as por "Mentecaptos" (numa mera tentativa de facilitar a comunicação).
Sei de antemão que existem dois tipos de pessoas nesta categoria, as que responderiam a tais questões com frases como "só quero ser feliz" (o que designaria de Mentecaptos Nível 1) e as que se atreveriam numa formulação mais complexa, como "quero ser funcionário público para me pagarem bem, a tempo e horas" (pessoas a quem chamaria de Mentecaptos Nível 2).
Ainda assim, por questões que ultrapassam a delimitação conceptual e se atêm ao domínio prático, opto por me dirigir à classe como um todo.
Pois então, Mentecaptos:
Eu não sei o que quero ser.
O que é isso de querer ser alguma coisa, afinal? E porque é que tenho que querer ser uma só coisa, e não várias?
E ser uma coisa é o mesmo que trabalhar numa coisa? Se eu der aulas, quero ser professora? E se eu não quiser ser professora mas quiser dar aulas? E se eu quiser ser professora e também agricultora e também vendedora de perfumes?
E porque é que o que eu quero ser é a minha profissão? E se eu não quiser ser a minha profissão? E se eu quiser ser um ser pensante - tenho que ser filósofa? Ou um ser artístico - tenho que ser pintora?
E se o que eu quero ser não tiver nada a ver com a forma como ocupo o meu tempo? Se eu quiser ser sarcástica? Ou combativa? Ou crítica?
Eu não sei o que quero ser. Por isso posso ser o que eu quiser, quando eu quiser e SE eu quiser.
La liberté, c'est la possibilité d'être et non l'obligation d'être (Magritte).
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos."