quarta-feira, 25 de abril de 2007

Singularidades de uma rapariga loira... e não só...

Terça-feira à noite! 4 amigas! decidimos então juntar-nos para sair na maravilhosa cidade de Coimbra! Chove! Convívio das Químicas? Nã.. Está paradote! Decidimos então deslocar nossas fantásticas peidolas para os lados do "Bar dos Shots". Cheio? Não, a abarrotar! Chove muito! Hmm... "Procura-me"? Também cheíssimo... "Insónias"? Porque não? Entrámos! Um autêntico zoo, senhoras e senhores... O dito cujo nome explica-se pelo facto de ninguém poder voltar a dormir descansado sabendo da existência de tal pardieiro! Gente estranha, muito estranha que, afinal, também tem direito à vida! Lá ficámos, rindo-nos do ridículo dos outros e nunca do nosso, como convém! Eis que surge por entre as brumas de fumo, suor e bastante droga um ser que nos convida para participarmos numa festa de anos de uma Karla (desconfiamos que é com "K", só poderia ser). Era uma fêmea que, por alguma estranha razão, queria uma "interacçãozinha" connosco, outras fêmeas. Fugimos dali assim que pudemos e acabámos o champanhe oferecido tão... desinteressadamente. Chove mil! Nova tentativa no "Bar dos Shots", desta vez com sucesso. Conseguimos entrar e com alguma lata lá arranjámos lugares sentados ao lado de uns sujeitos que lá estavam que não tardaram em aperceber-se que o nosso interesse se baseava mesmo só nos assentos. Adeus! Entra então Alexandre, dono do bar da nossa faculdade! A comoção instala-se! Então mas ele sai à noite? Vem acompanhado pelos seus 3 irmãos que não tardámos em apelidar de Huguinho, Luisinho e Zezinho. Não param de olhar! Instala-se agora o pânico! Olhares bastante constrangedores e exageradamente insistentes chateiam, incomodam. O Alexandre pisca-me o olho! Não consigo conter a gargalhada mas no fundo há a tristeza de perceber que pedir um folhado de carne não vai voltar a ser a mesma coisa! O mito Alexandre assexuado desfez-se... Não passa de um homem que faz bons croquetes... Pena! Aguardaram a nossa saída do bar como se aguarda pela chegada dos croissants pela manhã, com a mesma expectativa, a mesma ânsia. Saímos (teve que ser, estavam a fechar o bar). Mandaram-nos bocas obscenas que não conseguimos evitar ouvir enquanto fechávamos a porta do táxi. Suspensa na minha instrospecção penso que aquele croquete nunca mais me vai saber da mesma forma, nunca mais vou conseguir apreciar todas as nuances do seu sabor... E a culpa é tua... Alexandre.......

8 comentários:

Anónimo disse...

liiiiiiiiiindo!
mas...a realidade e k o mito do croquete assexuado se desfez...agora percebi k anos de sorrisos,de olhares, de cumplicidade n sao mais actos de ingenuidade...mas de perversao reforçado pela multiplicidade de significados k pode conter a palavra croquete!a culpa e msm tua xaninho!

Anónimo disse...

a partir d amanha levo sandes p a faculdade!
c'est la vie...
vou ter saudades...

Ilka disse...

Oh... gostava de ter sido uma mosca e de ter visto a cena :)

Anónimo disse...

convencida...

Anónimo disse...

A curiosidade matou o gato... mas eu ainda tenho algumas vidas, por isso aqui deixo algum tempo e palavras!
Parabens pela tua escrita minha cara Aiedail...
Realmente bem podes ser um elfo, pela subtil e airosa escrita!
Quanto aos croquetes...
Bem acho que tu e as tuas amigas não devem desesperar, afinal se for como dizem... forem anos de cumplicidade, de olhares... algo de puro esse senhor deve ter, para prolongar tanta devoção na venda dos croquetes e folhados de carne!
E não levem a mal a nós primitivos homens, por às vezes soltar-mos os nossos mais institivos uivos de acasalamento... Como permanecer inalterado perante a presença de tão belos seres... mulheres!
E tu Aeidail... que és bela como a ultima estrela da finda madrugada!
Como podes fugir dos olhares de perversão, se os olhos que te veem te desejam... e mesmo que os todos os homens fossem invisuais, seriam só assim indiferentes à tua beleza???
Não, acho que não... espero que não!
Pois tenho a esperança que essa boca seja fonte não só de sorrisos insinuantes, às vezes de alguns cabritos... mas tambem de simpatia, palavras doces e ternas!
Beijos quentes e aconchegantes!
Perdoem o pobre Sr. Alexandre... que apenas sucumbiu aos vossos encantos... talvez como tantos outros!

Saudações sinceras!

Aiedail disse...

Caro Vitorio, agradeço muito por tão belos elogios:D acredita que foram olhares que nos causaram repulsa... lol acho que vou ter que começar a levar uma sandocha embrulhada em papel prateado pra faculdade...
saudaçoes!

Anónimo disse...

opa matate

Aiedail disse...

É isso!