sábado, 28 de abril de 2007

Queda do Império


"Perguntei ao vento

Onde foi encontrar

Mago sopro encanto

Nau da vela em cruz

Foi nas ondas do mar

Do mundo inteiro

Terras da perdição

Parco império mil almas

Por pau de canela e mazagão


Pata de negreiro

Tira e foge à morte

Que a sorte é de quem

A terra amou

E no peito guardou

Cheiro da mata eterna

Laranja luanda

Sempre em flor."


Vitorino

5 comentários:

Anónimo disse...

Não creio ter os mesmos gostos para poesia que tu... mas aqui fica uma das minhas perferencias:

Dorme enquanto eu velo... Deixa-me sonhar... Nada em mim é risonho. Quero-te para sonho, Não para te amar.
A tua carne calma
É fria em meu querer.
Os meus desejos são cansaços.
Nem quero ter nos braços
Meu sonho do teu ser.
Dorme, dorme. dorme,
Vaga em teu sorrir...
Sonho-te tão atento
Que o sonho é encantamento
E eu sonho sem sentir.

Fernando Pessoa

Gostaste?
Um beijo Aeidail!

Anónimo disse...

maaatalo

Aiedail disse...

Caro Vitorio, acertaste na mosca! :D Fernando Pessoa é, sem dúvida, o meu poeta de eleição... Lindo, o poema...
Saudações:D

Anónimo disse...

Este anonimo é ruim... "maaatalo..."?!?!
O que tu queres sei eu...
Ai vai...
"Um bêbado na madrugada a dentro, com uma crise de identidade:
- Oh vida, não sei se minha mulher pediu para eu beber uma e voltar às dez ou beber dez e voltar à uma!!!"
E que tal esta?
"Dois bêbados cambaleavam ao longo de uma linha do comboio, quando um deles diz:
- Estas escadas nunca mais acabam.
- Isso não é nada! O pior é o corrimão que é baixinho."

Saudações!

Aiedail disse...

lol Sim senhor, bastante engraçadas as piadolas:D