Terça-feira à noite! 4 amigas! decidimos então juntar-nos para sair na maravilhosa cidade de Coimbra! Chove! Convívio das Químicas? Nã.. Está paradote! Decidimos então deslocar nossas fantásticas peidolas para os lados do "Bar dos Shots". Cheio? Não, a abarrotar! Chove muito! Hmm... "Procura-me"? Também cheíssimo... "Insónias"? Porque não? Entrámos! Um autêntico zoo, senhoras e senhores... O dito cujo nome explica-se pelo facto de ninguém poder voltar a dormir descansado sabendo da existência de tal pardieiro! Gente estranha, muito estranha que, afinal, também tem direito à vida! Lá ficámos, rindo-nos do ridículo dos outros e nunca do nosso, como convém! Eis que surge por entre as brumas de fumo, suor e bastante droga um ser que nos convida para participarmos numa festa de anos de uma Karla (desconfiamos que é com "K", só poderia ser). Era uma fêmea que, por alguma estranha razão, queria uma "interacçãozinha" connosco, outras fêmeas. Fugimos dali assim que pudemos e acabámos o champanhe oferecido tão... desinteressadamente. Chove mil! Nova tentativa no "Bar dos Shots", desta vez com sucesso. Conseguimos entrar e com alguma lata lá arranjámos lugares sentados ao lado de uns sujeitos que lá estavam que não tardaram em aperceber-se que o nosso interesse se baseava mesmo só nos assentos. Adeus! Entra então Alexandre, dono do bar da nossa faculdade! A comoção instala-se! Então mas ele sai à noite? Vem acompanhado pelos seus 3 irmãos que não tardámos em apelidar de Huguinho, Luisinho e Zezinho. Não param de olhar! Instala-se agora o pânico! Olhares bastante constrangedores e exageradamente insistentes chateiam, incomodam. O Alexandre pisca-me o olho! Não consigo conter a gargalhada mas no fundo há a tristeza de perceber que pedir um folhado de carne não vai voltar a ser a mesma coisa! O mito Alexandre assexuado desfez-se... Não passa de um homem que faz bons croquetes... Pena! Aguardaram a nossa saída do bar como se aguarda pela chegada dos croissants pela manhã, com a mesma expectativa, a mesma ânsia. Saímos (teve que ser, estavam a fechar o bar). Mandaram-nos bocas obscenas que não conseguimos evitar ouvir enquanto fechávamos a porta do táxi. Suspensa na minha instrospecção penso que aquele croquete nunca mais me vai saber da mesma forma, nunca mais vou conseguir apreciar todas as nuances do seu sabor... E a culpa é tua... Alexandre.......