Olhas para mim com a segurança de quem encontrou o gostar. Pedes-me uma mão emprestada, para o caminho. No coração levo tranquilidade e na outra mão o livro que me ofereceste. Sentas-te, mas o gesto não transporta cansaço. Em silêncio, contas-me tudo o que preciso saber. Inundas-me os sentidos de verdades que só mais tarde vou conseguir assimilar. Mais tarde os ritmos do corpo acompanharão os da alma. Mas ainda não.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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12 comentários:
E depois não queres que digam que andas armada em intelectualóide, até nos posts andas de livro na mão
lolol Ia pró TAGV :P
lol que os clichés nunca morram
olá, posso comentar?
gostaria de saber se a menina é realmente apaixonante ou se é só literário este sentir que emana da sua escrita; caso exista, estaria extremamente interessado em dizer-lhe que é um prazer partilhar o oxigénio deste mundo consigo.
h.
Amigo h.,
Agradeço as palavras. Não tenho nada de apaixonante, a não ser a minha incrível capacidade de fazer das melhores pessoas do mundo meus amigos.
Tudo aquilo que escrevemos, aqui ou ali, têm algo de literário. De qualquer forma, as palavras que usamos expressam aquilo que vivemos e, em última instância, o que somos.
MAS, se alguém perguntar, é tudo literário!
cara aiedail,
perdoe-me o ímpeto, mas a mim não m'engana. parece-me a mim que aquilo a que muitos só podem aspirar de forma literária encontrou em si a mais perfeita simbiose entre o ideal a alcançar e a sua expressão prática.
duvido seriamente que seja menos que uma afrodite dos tempos modernos.
h.
Querido h.,
Resta-me apenas um desabafo... Se alguém merecesse, eu escrevia bem melhor :)
cruel senhora,
destroça-me o coração com essa última frase, autêntica sentença de morte para este seu pobre entusiasta.
é tão divinal a sua escrita, que por momentos julguei que isso só fosse possível por já existir quem a merecesse; num breve instante de insanidade, pensei que fosse eu.
com as mais humildes desculpas,
h.
Estimado h.,
Perdoe esta sua serva, insensata, tão desmerecedora da magia das suas palavras.
Se a poesia que estas contêm foi, de alguma forma, desencadeada pelo atabalhoamento das minhas, então, caro senhor, creio ter encontrado o meu Hefaistos.
Talvez possamos partilhar um jantar, ou quiçá uma vida...
deliciosa aiedail,
com que então de "querido" para "estimado"? é profundamente incompleta a minha compreensão sobre esta abrupta mudança de registo.
resta-me agradecer-lhe o convite para jantar, e aceitá-lo, descansando-a já em relação ao facto de eu próprio ser de relativamente fácil saciar, o que lhe ficará certamente em conta na hora de pagar a conta.
prestes a sonhar consigo,
h.
nisto tudo, o que me chamou mais a atenção é que vais ter de pagar um jantar aiedail lol. isto de publicar posts bons sai-te caro
Até posso pagar um jantar mas terei que ser devidamente recompensada :P
Elísio, já li o teu comment ao um post de há long long time ago, era improvável que o lesse, tirando o facto de receber um alerta no email lolol niiiiice! Combinadíssimo amigo!
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