terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pozinhos de perlimpimpim

Tentamos parecer, estar, ser de acordo com aquilo que os outros esperam de nós. Se, por algum motivo, somos diferentes, sentimos constantemente que defraudamos expectativas. Quando não somos aquilo que sentimos que é esperado, começamos a acreditar que aquilo que queremos ser é aquilo que os outros querem que sejamos. É aqui que começamos a desiludir-nos a nós próprios, a sentir que, por muito que façamos, nunca vamos conseguir responder adequadamente à nossa sede de querer ser mais e melhor. Mas a sede não é nossa. 

Acontece que, às vezes, num momento de distracção (quase sempre depois de uma sesta no sofá), paramos para nos perguntarmos o que queremos ser realmente, onde queremos verdadeiramente estar, com que escolhas não nos importamos de ter que viver o resto das nossas vidas sem sentirmos pena de não ter vivido, arrependimento por termos feito ou mesmo, e pior que tudo, indiferença em relação a tudo o que podíamos ter feito e sido e ao que fizemos e fomos. E é nestes fugazes momentos de lucidez que a verdadeira tristeza aparece. Mas também a esperança e a inspiração, porque aí percebemos que tudo depende (sempre) de nós.

8 comentários:

Ilka disse...

Pozinhos sim senhora :)

Continuas a tocar no sítio certo. Pah, tu escreve-m um livro, de crónicas, qualquer coisa.

Aiedail disse...

lol Pá, não arranjo editora :P

Cabadore disse...

Hum... Num boto fé nessa doutrina... Há aí couisas que tamên num serão bên assi... Ua pessoa depende dela pra alcançar sous objectibos... certo, tudo de bô pra ela... Num tem de ser o que os outros acham bô ou róim... Num pode impôr pontos de bista tamên... Tên apenas que se manter fiel a sous princípios, saber dar pró depouis colher e saber mostrar o que é bô... Bô era se andasse aí o pobo todo a agradar a toeo o outro tamên... Isse quando todes gostam dum há sempre que desconfiar... Bô bô... Bá bou-me lá qu'inda tenho que ir tirar os cangalhos do lagar...

Cabadore disse...

Hum... Num boto fé nessa doutrina... Há aí couisas que tamên num serão bên assi... Ua pessoa depende dela pra alcançar sous objectibos... certo, tudo de bô pra ela... Num tem de ser o que os outros acham bô ou róim... Num pode impôr pontos de bista tamên... Tên apenas que se manter fiel a sous princípios, saber dar pró depouis colher e saber mostrar o que é bô... Bô era se andasse aí o pobo todo a agradar a toeo o outro tamên... Isse quando todes gostam dum há sempre que desconfiar... Bô bô... Bá bou-me lá qu'inda tenho que ir tirar os cangalhos do lagar...

harness disse...

tenho aqui uns connects para te arranjar editora, sou sócio e tudo.

tens é que botar duas e pagar uma portagemzinha

Aiedail disse...

Botaremos as que forem preciso!

elísio disse...

mulheres a casarem a torto e a direito. mulheres e homens da nossa idade. o que é isto

Aiedail disse...

slides